segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O meu amor

O meu amor, tem um jeito só seu,  que tão bem me quer! Que me faz muito bem.

Especialista que é em alquimia culinária, vive a me encantar  ao elaborar pratos deliciosos, que gentilmente renomea com o meu nome, fato  que a princípio me encabulava, não sabia o que fazer diante de  tamanha explicitação de afeto, hoje não mais, aceito de bom grado.

Tens um ritual de preparação da iguaria a ser oferecida que merece registro, face ao prazer contido, que se  inicia com a definição do prato,  dos produtos a serem utilizados, ida às compras, a escolha criteriosa... o chegar em casa, lavar, separar, cortar, picar, repicar, temperar, cozinhar...degustar, hum!...

Encontros agradáveis de muitas conversas, risos, trocas,  brincadeiras...,... que entre um procedimento e outro,  espontaneamente se  desenrolam, dando colorido, sabor, aroma, forma  e sentido aos pratos propostos e às nossas vidas também.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

É 5.5!!!!

Como deixar passar este feito! Impossível! Sério!

Hoje celebro 5.5 de existência bem vividos, nesse mundo de meu Deus!

Não me contive e cedo, já me fiz presente,  acolhendo-me, cuidadosamente, pois não conseguira dormir,  fico em estado de prontidão nestes dias de Outubro.

Engraçado, que  repito este ritual desde que me tenho como mais consciência, na certa são minhas marcas, reminiscências talvez!? Só sei que não passo indiferente!

Dessa vez, relembrei do como me constitui, enquanto referência  de meus pais, segundo contam, nasci numa tapera no mato, só fui encontrada pela vontade de meu pai, que foi ao encontro de minha mãe, recebi o nome de Sonia, em homenagem  a um navio de bandeira Russa, atracado no Porto de Vitória. Papai que  por ali passava todos os dias, trabalhador combativo que foi das causas comunistas, decidiu, vai se chamar Sonia, assim sem acento mesmo!

Quando fui para escola pela primeira vez, minha mãe confiara tal missão à visinha já experiente, que cursava a 3ª Série e fui  prá vida descobrir.

 As  palavras escritas, autonômia!

O  meu primeiro livro de leitura,  após a alfabetização, reencardenado pelo meu pai, eu comprara o livro da professora  a preço simbólico, encontrava-se danificado com folhas soltas, algumas rasgadas.

O olhar   da Dona Conceição,  professora,  ao constatar que havíamos recuperado o livro, foi  muito mágico!

Das festas da casa de minha avó, mãe de meu pai, seguia-se calendário religioso, celebradas com muita comida, danças e presenças de amigos...

Do meu corpo encumpridaaando!!!

Dos desejos já realizados!!!

Dos amores conquistados! Equivocados!! Não vivenciados!!...

Nossa! Atualizei!...

No tempo presente, vale registrar que encontrei-me com meu pai também,  logo cedo e recebi um abraço de pai.  No período da tarde,  encontrei-me com meu filho,  recebi um abraço de filho! Ganhei o dia.