quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nesse corpo que habito!...

Descobri que pouco sei, que pouco conheço nesse corpo que habito. Sério!

Supunha,  que de há muito  estávamos  "juntos e misturados",  puro engano! Esse corpo que habito deu de me apresentar, assim na tampa,  o que eu ainda não conhecia  sobre ele, deixando-me desarrumada  face a  delicadeza e complexidade das revelações.

Advindo daí,  uma  agonia de  busca de  respostas  rápidas que melhor se encaixe à estas revelações e que  às  vezes,  não  dá,  não acontece, deixando uma sensação  frustrante  pelo não  conseguido e  que ao mesmo tempo, sinaliza para  a necessidade  de uma insistência,  para que alguma coisa possa acontecer.

Estou dizendo disso, prá falar da surra que ando levando nas aulas de natação,  desse meu corpo atarantado n'água, com as descobertas do não sabido que me tem sido revelado e ou que até então, eu não queria saber.  É de doer!...me perceber amendrontada, quase que acuada, frente  a  um saber ainda não elaborado, que urge enquanto   processo em andamento,  por   um retorno ao começo, enquanto um  treino, prá melhor ser apreendido.

Em verdade voz digo, do que se trata,  é  de um querer  saber da fruidez possível desse ato, que imagino existir, bem como  a do medo  do que poderá  advir, como conseqüência,  no processo de busca desse algo ainda não experienciado, não dominado. Insistir nesta busca, trás contido um preço  a se pagar. Eis aí a grande questão do  lidar com essas forças antagônicas, registradas em todo ser e não somente nesse corpo que habito,  é de todos e não de um.

Logo, dá-lhe  "caldos" , vexatórios!...
Mas, eu não abandono a raia!...