Supunha, que de há muito estávamos "juntos e misturados", puro engano! Esse corpo que habito deu de me apresentar, assim na tampa, o que eu ainda não conhecia sobre ele, deixando-me desarrumada face a delicadeza e complexidade das revelações.
Advindo daí, uma agonia de busca de respostas rápidas que melhor se encaixe à estas revelações e que às vezes, não dá, não acontece, deixando uma sensação frustrante pelo não conseguido e que ao mesmo tempo, sinaliza para a necessidade de uma insistência, para que alguma coisa possa acontecer.
Estou dizendo disso, prá falar da surra que ando levando nas aulas de natação, desse meu corpo atarantado n'água, com as descobertas do não sabido que me tem sido revelado e ou que até então, eu não queria saber. É de doer!...me perceber amendrontada, quase que acuada, frente a um saber ainda não elaborado, que urge enquanto processo em andamento, por um retorno ao começo, enquanto um treino, prá melhor ser apreendido.
Em verdade voz digo, do que se trata, é de um querer saber da fruidez possível desse ato, que imagino existir, bem como a do medo do que poderá advir, como conseqüência, no processo de busca desse algo ainda não experienciado, não dominado. Insistir nesta busca, trás contido um preço a se pagar. Eis aí a grande questão do lidar com essas forças antagônicas, registradas em todo ser e não somente nesse corpo que habito, é de todos e não de um.
Logo, dá-lhe "caldos" , vexatórios!...
Mas, eu não abandono a raia!...