quarta-feira, 31 de agosto de 2011

(Des) Caminhos.

Após uns dias em silêncio, retomo a este meu espaço de fala, com renovadas energias, que fui burilar nesta manhã, caminhando ao sol,  ao som das ondas do mar,  com toda poética imaginável desse belo encontro.

Eu e o mar!!! O mar e eu!!! Hum!!! Definitivamente temos algo em comum.
O danado me faz um bem!!! Quando me sintonizo   totalmente  em sua frequência, permitindo ressoar em meu corpo os seus sons,  ora plácidos, ora inquietos de seu ir e vir.

Um  poder de interagir com os meus ruídos,  me levando a argüir aquilo que não consigo ainda concluir e ou  aceitar  aquilo que não tenho como mudar.

Desse encontro, costumo  sair muída,  por que de impulso me lanço toda para atender a  seu convite, o de   caminhar em suas bordas rente a areia!  É só neste seu espaço que me sinto segura, pois não sei nadar,  respeito-o  demais!

Me ponho a  andar  ora te encaro de frente e  ando!... Ando!...Ando!...Haja pernas! Ora é você,  que me pega pelos flancos, chacoalhando-me,  trazendo-me para o presente, através de uma   esquiva necessária para prosseguir.

Após alguns quilômetros percorridos, ao  sol que se apresenta  por inteiro nesta jornada, só  por hoje,  ponho fim a esse encontro e volto ao  ponto de partida, já me percebendo numa nova condição.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O sol volta a brilhar em minha janela


Aos poucos o sol volta a brilhar em minha janela nas manhãs, morno e com muita luminosidade!
Aquecendo- me alma, convidando-me a saracutiar por aí!
Olhar pessoas, coisas, ouvir sons, provar sabores...
Delííícia!!! como diz Isac,  meu priminho/sobrinho de 02 aninhos.
Com o rosto iluminado pelo  já experimentado e o  olhar curioso do ainda não visto.
Contagiante, pois  tudo parece ter um quanto a mais de energia!

Muito bom de ver, sentir, ouvir!...
Pulso nesta levada, porque me faz bem! Me apasigua e me da continência!
Pois quando busco as palavras! Sim as palavras que melhor possam assim dizer do que sou e de como estou, encontro-as!
Gratificante este encontro,  pois me empodera.
E aí me descubro, descobrindo  que definitivamente, sou mais do sol, sou da luz!
Com todo o  respeito aos opostos que assim se institui, enquanto contraponto.

Consigo então  dizer mais uma vez desse meu querer, na procura de novas ressignificações.
E toco em frente, pois assim é preciso!


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A palavra que dê conta.

Tem momentos nesta vida, que me vejo tão aqui no agora do tempo presente, mas tão! Tão!
 Que sinto dificuldades de lidar comigo nesta condição.
Estar com tudo isto posto e tão real que me dá uma gastura inexplicável!
O que tem vindo ao meu socorro é correr para o PC e escrever, sim, escrever!...  Em busca das palavras que possam dar conta desses “chove-não-molha”!
Uma agonia advinda de tal de querer, aquilo que não se teve e que, por conseguinte, não deveria comparecer. Mas que vem e retorna volte e meia com vigor!...
 Que insisti, sem por nem tirar, num vazio, que nem a solidão de espaços abruptamente desocupados na vida, delicados de administrar pela dificuldade da palavra apropriada para nomeá-lo.
Pois é como que nos arremessasse , levando-nos a dar de cara com o idealizado, mas não realizado, que é por si necessário, bem sabemos, mas que só a posteriores.
Assim, não encontrando a palavra que aprisione por completo isso aí, fico transitoriamente com algumas: agonia, desalinho, desassosego, melancolia, deprê...,... e por aí vai!
Que assim seja, não!