Venho de uma família de sete mulheres e um homem, na qual ouvi de meus pais a justificativa em tom de "brincadeiras" que assim se deu pela insistente tentativa de ter um filho homem, que por sinal é o caçula, depositário de muitas expectativas, muitas vezes difíceis de administrá-las, segundo a fala do mesmo.
O que me leva resgatar esse real e estar aqui falando dele, é o fato de que volte e meia eu me equivoco com esta contagem, excluo um da lista. O que me faz sentir culpa pelo ato, na medida que sei que nada é por acaso, não é assim?!
Fico pensativa de tamanho erro de cálculo numa operação que deveria ser bem simples, dizer do número de irmãos que tenho. Por conta dessa repetição indesejável, resgatei uma forma de controle mas que mesmo assim, volte e meia ainda escapole. É lá do meu tempo de iniciação matemático, contar nos dedos das mãos quantos são antes de dizer do resultado!...
Então, foi o que fiz nessa terça-feira de manhã chuvosa e de temperatura amena, voltei no texto aqui publicado sobre os cuidados de minha mãe em relação as suas filhas mulheres, postado em 23/03/13 e me permiti, refazer os ajutes após os devidos cálculos do número exato que somos de mulheres na família, nomeando-as uma-a-uma a partir do auxílio de meus dedos. Agora assim em paz com o resultado obtido, consegui que todas se fizessem presentes, acrescidas no aqui e agora também da de meu irmão.
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