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Patrimônio da Penha |
No encantamento dessa possibilidade, eis que me encontrei em Patrimônio da Penha, distrito de Divino São Lourenço, último município antecipado do Espírito Santo, caminhando por suas ruas estreitas de casas de pé baixo de cores vivas e variadas com olhar de quem quer muito saber.
Carinhosamente guiada pela "Bel", amiga dos tempos de vivências psicodramáticas, que ao contar esta lenda, transportou-me para um universo mágico da mata atlântica, numa aventura de rara beleza, de muitas emoções e aprendizados. Realidade que inundou minha alma de paz, silenciando a minha voz, alargando minhas narinas, aguçando os meus ouvidos, arregalando os meus olhos, arrepiando minha pele e forçando minhas pernas num caminhar titubeante na busca do equílibrio, para transpor os obstáculos naturais do solo acidentado das trilhas demarcadas para caminhadas de morro acima e mato a dentro.
De cajado em punho, sintonizada com os sons diferenciados de águas corrediças, de movimentos de folhas, galhos, aves, animais e demais viventes, deixei que minha mente vagasse com uma certa liberdade, mediada pelo temor necessário de sobrevivência, frente a uma ambiência, ainda não explorada, mas que não sei dizer muito bem o porquê, já conhecida, pois suponho que trago em mim a magia desse lugar, metaforizada na lenda dessas índias guerreiras.
De cajado em punho, sintonizada com os sons diferenciados de águas corrediças, de movimentos de folhas, galhos, aves, animais e demais viventes, deixei que minha mente vagasse com uma certa liberdade, mediada pelo temor necessário de sobrevivência, frente a uma ambiência, ainda não explorada, mas que não sei dizer muito bem o porquê, já conhecida, pois suponho que trago em mim a magia desse lugar, metaforizada na lenda dessas índias guerreiras.
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