segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A palavra que dê conta.

Tem momentos nesta vida, que me vejo tão aqui no agora do tempo presente, mas tão! Tão!
 Que sinto dificuldades de lidar comigo nesta condição.
Estar com tudo isto posto e tão real que me dá uma gastura inexplicável!
O que tem vindo ao meu socorro é correr para o PC e escrever, sim, escrever!...  Em busca das palavras que possam dar conta desses “chove-não-molha”!
Uma agonia advinda de tal de querer, aquilo que não se teve e que, por conseguinte, não deveria comparecer. Mas que vem e retorna volte e meia com vigor!...
 Que insisti, sem por nem tirar, num vazio, que nem a solidão de espaços abruptamente desocupados na vida, delicados de administrar pela dificuldade da palavra apropriada para nomeá-lo.
Pois é como que nos arremessasse , levando-nos a dar de cara com o idealizado, mas não realizado, que é por si necessário, bem sabemos, mas que só a posteriores.
Assim, não encontrando a palavra que aprisione por completo isso aí, fico transitoriamente com algumas: agonia, desalinho, desassosego, melancolia, deprê...,... e por aí vai!
Que assim seja, não!

2 comentários:

  1. Que texto Lindo!!! Não sabia desse seu talento com as palavras. Me senti tocada por cada uma delas... Valeu! Bjs, Cida

    ResponderExcluir
  2. Dona Lina,
    é assim mesmo, o tempo cinzento parece que nos leva a ficar introspectivo mas cuidado com a intensidade. O importante é tirar proveito para se conhecer -um olhar interior.e.... nao ter medo do que vai ver. Bjs Heraldo

    ResponderExcluir